O Sistema de Gerenciamento de Espécies Exóticas Invasoras em Unidades de Conservação (SIGEEI) é uma ferramenta de apoio à gestão das unidades de conservação. O SIGEEI auxilia Unidades de Conservação na detecção, registro, controle e monitoramento de espécies exóticas invasoras e invasões biológicas dentro e ao redor das áreas protegidas. Além de manter um registro permanente das espécies exóticas, ocorrências de invasão e atividades de manejo já realizadas, o SIGEEI também oferece uma ferramenta de priorização de espécies e locais de invasão para controle e monitoramento. Desta forma, o gestor da UC sabe quais espécies e ocorrências de invasão devem receber esforços de controle primeiro. O SIGEEI é integrado com o Banco de dados de Espécies Exóticas Invasoras no Brasil do Instituto Hórus e segue as definições e orientações do Guia de Orientação para o Manejo de Espécies Exóticas Invasoras em Unidades de Conservação Federais do ICMBio. O SIGEEI também busca facilitar o trabalho do gestor oferecendo importação direta de dados do sistema nos formulários da Instrução Normativa ICMBio n° 6/2019, que define os procedimentos para emissão de autorização para o manejo de espécies exóticas invasoras em UCs federais. Para órgãos públicos, pesquisadores e o público o SIGEEI oferece diferentes ferramentas de relatórios e exportação de dados para consulta e análise sobre invasões biológicas em Unidades de Conservação. O SIGEEI foi elaborado pelo Laboratório de Ecologia de Invasões e Conservação da Biodiversidade da Universidade Federal de Lavras em parceira com o Parque Nacional de Itatiaia, o Instituto Hórus de Desenvolvimento e Conservação Ambiental e o Laboratório de Ecologia de Invasões Biológicas, Manejo e Conservação da Universidade Federal de Santa Catarina. O desenvolvimento do SIGEEI foi financiando pelo ICMBio e CNPq com o projeto “Unidades de Conservação são fontes ou drenos de espécies exóticas invasoras? Uma análise de rotas e vetores de invasões biológicas com foco em manejo e restauração”, aprovado na chamada CNPQ/ICMBIO/FAPs nº 18/2017 - Linha 2 - Mata Atlântica, processo CNPq 421254/2017-3.
As prioridades para manejo e controle de ocorrências de espécies exóticas invasoras são calculadas de acordo o método descrito em Ziller et al. (2020) A priority-setting scheme for the management of invasive non-native species in protected areas. Neobiota 62: 591-606.
Valores baixos indicam alta prioridade de manejo e valores altos indicam baixa prioridade de manejo.
Estrutura conceitual do esquema de definição de prioridades para o controle de espécies exóticas invasoras em áreas protegidas. As prioridades são determinadas para cada espécie em cada local da área protegida. (*) Quando um organismo não é identificado ao nível de espécie, mas o gênero é conhecido, o maior nível de risco para uma espécie conhecida do gênero deve ser aplicado.